A criatividade humana não tem limite, quando você pensa que já viu de quase tudo, você não viu, por que sempre vai existir alguém para te surpreender. E como é atual uma "religião" brigar com a outra, digo: "seus seguidores fanáticos dizendo que seu Deus é melhor", um grupo nada ortodoxo, resolveu pegar isso ao pé dá letra e criar o jogo que é sucesso entre ateus e seguidores de vários credos: Faith Fighter, com jogabilidade fácil e diversão garantida, o jogo é o hit dos fundamentalistas.
Que vença o melhor, no jogo é claro, por que a realidade divina é só uma.
Site para jogar e baixar: Faith Fighter
Vejamos os jogadores:
Com sua risada leve e sarcástica, Budai Sumô é um lutador para poucos, com golpes simples e eficentes:
1) + espaço = Barrigada muito louca;
2) + espaço = Sleep, uma pequena cochilada para grande o ataque;
3) + espaço = Um ataque no alto com os pés.
Deus aqui mostra que Ele é o cara, não quer deixar os demais assumir, com belos golpes ele vai conquistar o seu coração.
1) + espaço = raios de sua mão;
2) + espaço = barreira de fogo em volta de seu corpo;
3) + espaco = uma linda bola pomba flamejante;
Maomé assumi seu caráter fundamentalista para os ocidentais, com ar terrorista, ele vai explodir seus oponentes.
1) + espaço = Bomba "explosiva" na cara dos seus oponentes;
2) + espaço = Ele se explodindo mas não morrendo para matar seus oponentes;
3) + espaço = Invisibilidade momentânea;
Buda mostra que é um cara com estilo até nos golpes, com ar e pele krishinica, ele vai meditar você, não, matar.
1) + espaço = roda dármica flamejante;
2) + espaço = Meditação flamejante e matante;
3) + espaço = Teletranporte;
Jesus, já que para as demais religiões o rabi não é Deus, a única semelhança com o Pai no game, é que Ele também solta o Holy Ghost, a bola pomba flamejante.
1) + espaço = Golpe carateca na cara de seus oponentes.
2) + espaço = Giro com os braços estendidos, um peão humano;
3) + espaco = uma linda bola pomba flamejante;
Ganesha a grande divindade Hindu e seus multi braços, vai muita porrada nos lutadores.
1) + espaço = Espada na cabeça;
2) + espaço = Laça o oponente e toma porrada;
3) + espaço = Um dos golpes mais criativos do game, ao atacar, Ganesha sobre num rato e corre trombando o seu oponente.
O jogo é em flash com arte muito bem feita, embora o texto tenha tido um ar meio irônico, essas brigas ocorrem com frequência no mundo real, a não compreensão das verdades espirituais encontradas e comuns a todas as religiões, tem feito o homem aos poucos se auto destruir.
Um detalhe: O jogo tem uma versão normal e outra censurada, nesta, o Profeta Maomé, aparece com o rosto tampado, já que para tradição muçulmana isso não é permitido, uma vez que poderia gerar idolatria e outros "conflitos" com sua teologia.
Duelo de Profetas x Deus
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Radical, Prefixo e Sufixo
Quem nunca se viu perguntando sobre a grafia de uma palavra? Mas não saber não te faz uma pessoa sem cultura. Antes de mostrar algumas, vamos entender o que são radical, prefixo, e sufixo.
Radical - é a parte que não muda nas palavras.
Prefixo - é a parte que vem antes do radical, essa é fácil, já que "pre-alguma coisa" é bem recorrente em nosso vocabulário.
Sufixo - é a parte que vem depois do radical.
Vamos dar um exemplo bem facinho: Felizmente - "feliz" é o radical e "mente" o sufixo.
Mas as palavras que interessa ao blog e vamos analisar daqui para frente, são as de cunho acadêmico, filosófico e religiosa.
Em cristianismo, budismo, islamismo, judaísmo, zoroastrismo e hinduísmo, nós temos o sufixo "ismo" que é de origem grega, "ismó", designando um conjunto de crenças ou doutrinas de um determinado grupo, podendo ser de linha escolar, religiosa, filosófica, teatral, política e musical.
O sufixo "ismo" gera algumas confusões, em medicina ele tem uma conotação patológica, doença. No dicionário Houaiss temos essa explicação: "...usado para falar de uma intoxicação de um agente obviamente tóxico", também nos remete a problema, uma disfunção. Isso leva algumas pessoas a terem a péssima compreensão desse sufixo em nomes religiosos, os mais peversos, acabam fazendo essa analogia com a outra e por preconceito acabam acusando os crentes de tais religiões de "doentes de deus", já que para eles " sua raiz 'vocabólica' os condena".
Em parte essa confusão ocorre devido a uma discussão que atingiu todas as esferas da sociedade: Homossexualismo é uma doença ou um modo de ser? Se é uma doença, o sufixo está sendo usado corretamente, essa é a crença de muitos líderes religiosos nas principais religiões abraâmicas, que o "homem homossexual" está sofrendo de um problema clínico ou de um distúrbio mental. Para a Medicina o termo deixou de ser tratado como patologia na década de 80, isso lá em 85. O termo homossexual muda e vira "homossexualidade", o sufixo "dade" é adicionado, significando "modo de ser", comportamento.
É raro termos muitos neologismo em religião com o sufixo "dade", temos "cristandade" que quer dizer: Conjunto dos povos ou países cristãos. Num sentido específico, podemos falar que esta palavra representa uma corrente de pesamento, que é política e socialmente cristã, tido muitas vezes como uma "teocracia cristológica", bem medieval e bem "vaticânica".
A palavra cristandade foi usada na Idade Média para distinguir os cristão ocidentais europeus mais "puros" daqueles do outro lado do mundo, mais "sujos", que poderiam ser remidos pelo sangue de cristo. Embora não tenha hoje uma conotação negativa, muitos cristãos não aceitam essa palavra, pois acreditam que ela está revestida de práticas totalmente corrompidas, embora passe de "boa palavra".
Então, resumidamente podemos dizer que o sufixo "dade" caracteriza individuo e o sufixo "ismo" grupo, sistemas de crenças. Fazer parte de um desses "ismo" não é ser doente, mas infelizmente só no papel, já que estar comungando de muitos credos atuais ou milenares, é estar adorando o deus do fundamentalismo e do fanatismo.
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Frases que edificam
"As dificuldades são como montanhas. Elas só se aplainam quando avançamos sobre elas"
Provérbio chinês
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Um pouco de mim
Esse é o primeiro de muitos posts no Mundo Religare.
Não pretendo ser a voz da razão, muitos menos arrumar inimizade com grupos religiosos e seus seguidores, já que a intenção do blog é estar circulando por esse mundo tão complexo e de difícil aceitação por alguns, que é a religião. As vezes serei um pouco mais sério(convicto), mas não num sentido fundamentalista - geralmente visto por aí - dizendo que minha fé é a única e verdadeira meta de vida que o mundo tem que abraçar, porém, quando preciso, serei um pouco mais rígido ao escrever sobre certos estudos "impostos" por filosofias de vida ou religiões. Nessas minhas andanças e pesquisas, tenho visto muita coisa exagerada, deturpada, sincretizada, confusa e claro, com alguns credos parecendo mais obras de ficção científica e fantasia, devido o seu alto teor de fantástico e (pseudo) ciência, por isso digo: Todo cuidado é pouco.
Embora criticarei certos movimentos religiosos, sei que "fé" é algo inerente ao homem, nascemos com ela, apenas deixamos de manifestá-la quando nos afastamos de Deus. Mas será que uma fé - a cristã especificamente, pois estamos num país majoritariamente cristão - é verdadeira se a pessoa em questão vive atacando as principais religiões mundiais: o islamismo, judaísmo, hinduísmo e budismo, como obras fazias e base da ação do capeta na Terra? Creio que não, vejo isso como uma fé exclusivista e totalmente nociva ao desenvolvimento social e espiritual do ser humano, fato esse que a história vem comprovando nesses séculos todos.
Quero deixar bem claro, que neste momento, não estou aqui falando de Jesus ou da Bíblia, mas sim das obras criadas em nome dos dois, já que tanto um quanto outro, não mandam o crente sair construindo Igreja, ser padre ou ser pastor. Uma coisa é ir levar a palavra de Deus: "Ide e levai o Evangelho...", outra é sair construindo Templos de Adoração aos quatro cantos do planeta e sair dizendo que foi o Espírito Santo que mandou fazer tal obra. As comunidades cristãs da época bíblica e um pouco depois, tinham uma conotação bem diferente da atuais, a palavra "ekklesia" que deriva Igreja, ganhou hoje ares tão profissionais e administrativos, que determinados grupos religiosos, mais parecem empresas.
Em mais de uma ocasião ouvi pastores e obreiros dizerem que suas Igrejas eram legítimas, quando indagados sobre o motivo de tal afirmação, também era comum ouvir que assim como na época dos apóstolos era comum existir várias comunidades cristãs, hoje também é necessária, pois o crente tem que ter o direito de escolher o credo doutrinário que melhor se adapte ao seu estilo de vida. Uma parcela menor de crente apenas cita as várias comunidades fazendo uma comparação não muito elucidativa de sua Igreja, mas esquecem (ou omitem) que por trás de tais afirmações, lá dentro de si, um pensamento "macabro" lhe diz que sua Igreja é a que está certa no caminho do Senhor Jesus, Maranata, Ele vem.
Já passei por vários grupos que citarei no blog, não virei um crente fanático ou defensor desses credos a ferro e fogo como muitos queriam, na verdade, estive neles mais por vontade de aprender a fenomenologia religiosa (obter conhecimento), do que realmente era o que queria para minha vida. Essa busca me ajudou a ter uma visão bem abrangente desta realidade espiritual. Vale lembrar, que em nenhum momento disse que viraria um crente fervoroso desses grupos espirituais citados, lia com gosto e afinco as obras professadas por eles, isso gerava uma certa admiração nos membros e nos seus sacerdotes, não poderia dizer que não era meu futuro ser um seguidor nato, já que me tratavam tão bem, porém, aos poucos ia me distanciando até que saia de vez. Outros grupos religiosos foram aparecendo, se achava interessante, tentava conhecer, se não, só uma pequena lida nos seus textos sagrados já bastava.
Não nasci numa familia cristã, na verdade meus pais nunca foram nada, não iam na Igreja ou ficavam falando de Deus em casa, quando falavam, era algo sem aprofundamento, apenas repetiam falas vagas, por tradição, igual muita gente faz, que ouviu de alguém que ouviu de um padre, pastor ou amigo e pronto. Era cada passagem dúbia da Bíblia que viravam verdades irrefutáveis, que com o tempo nem mais prestava atenção. Antigamente era comum ser católico, então eles meio que se achavam, talvez mais por aceitação, ainda hoje é comum encontrarem pessoas sem religião definida, dizerem ser católicas. Com meus outros parentes a coisa era mais séria, tinha/tenho em vários credos. Quando criança, por ser novinho e não poder ter minhas escolhas, acabei sendo levado por uma prima para a Igreja Batista, era legal, tinha lanche nos encontros, comia muito, mas achava tudo um saco e sem sentido. Não dava para aceitar as muitas falas bíblicas do pastor, muito menos achar lindo os ensinamentos impostos na Escola Dominical, o pessoal até que era gente boa, ainda sou amigo de muitos, mas acreditar em Adão e Eva; Noé e sua arca, Jesus/Deus e Diabo, Pecado Original e destino do homem; era/é demais para mim, enquanto outros se maravilhavam com estas passagens, eu achava que Deus era maior do que isso.
Se tem algo que admiro em mim, é o gosto pela leitura e pesquisa, desde pequeno leio muito. Fui crescendo, lendo sobre Ciência e a Teoria da Evolução na escola, é evidente que me deixei levar por muita coisa dita por essa fascinante ciência, mas não virou minha religião, pois achava que Deus estava de acordo com ela, uma vez aceitando essa "ciência", a minha crença deveria ser abandonada. A ciência sempre causou estranheza no meio religioso, vide a Igreja Católica em seu passado tenebroso, queimando doutos e verbalizando aos quatro cantos, que a ciência não estava de acordo com os planos de Deus na Terra, na verdade não mudou muito, já que muitas Igrejas Evangélicas estão vivendo como a ICAR na Idade Média, fundamentalista e limitadoras ao extremo.
Com o tempo passei a enxergar essas duas realidades, a material e a espiritual, com mais clareza, embora tenha deixado de ir na Igreja Evangélica muito cedo , continuei lendo/estudando a religião, principalmente a cristã, já que antigamente era mais complicado você obter material de outros grupos religiosos.
Meu destino não era viver de forma determinista, muitos menos fatalista, creio em Deus, mas não creio num destino predeterminado, acredito em caminhos que vão se formando em forma de teia de aranha, para exemplificar isso, vamos imaginar um casal recente, os caminhos que poderão surgir nos meses seguintes são vários: eles poderão se separar, ter um beber, morrerem, traírem um ao outro, perderem o emprego, serem promovido, terminar o casamento, mudar de cidade, estado e país ou não viver nada disso, já que ao seguir pelo caminho da direita e ir em frente pelo o da esquerda, vários outros poderão ser formado diante dessa nova escolha. É um tema que gosto muito, irei explorar melhor isso nos demais textos, já que isso indiretamente acaba levando o homem a acreditar que nossas vidas são predeterminadas.
Esse despertar mesmo, começou aos 15 anos, estudar no Senai foi uma da melhores coisas de minha adolescência, lá tive professores formidáveis, alguns gostavam de fenômenos estranhos e religião, sempre conversava com eles sobre isso. Foi marcante, porque pela primeira vez podia conversar com alguém sobre o que acontecia comigo e pensava sobre religião.
Não sou o mesmo de ontem, nem espero ser o mesmo amanhã. Viver é uma evolução constante e perigosa, o planeta Terra não é uma colônia de férias, pois feliz é o homem que se deixa rever seus conceitos sobre um monte de coisas.
Irei explorar melhor essa busca e esse despertar religioso nos demais espaços do blog.
Minha teia virtual começou agora.
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